Thursday, 20 January 2011
De "O som e a fúria..."
(...) Quando se abria a porta uma campainha tocava, mas só uma vez, alta e clara e pequena na obscuridade nítida por cima da porta, como se estivesse calibrada e temperada para fazer aquele som único, claro e pequeno, como para não gastar a campainha ou para não exigir o gasto de demasiado silêncio, para o restabelecer em seguida quando a porta se abria sobre o olor recente do pão quente.(...)
(William Faulkner, in O som e a fúria)
Published by
Adriana Oliveira
Etiquetas:
fotografia,
leituras
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