Friday, 13 January 2012
Do tempo
O tempo não passa depressa, mas passa. O quintal nunca suportou o seu peso nos ramos dos pessegueiros. Apenas parecia muito nitidamente que era assim. Às vezes, ainda parece. Existe a precisão geométrica e os registos; no entanto, depois do amor, provou-se que nada tem de ficar como está ou de ser como é.
(José Luís Peixoto, in Abraço)
Published by
Adriana Oliveira
Etiquetas:
fotografia,
inspiration,
leituras
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